quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Crise internacional

Depois de tanto tempo, estou de volta, e hoje pra expôr minha opinião sobre o fantasma que se aproxima da economia mundial.

Primeiro, gostaria de deixar clara minha indignação quanto a dependência que o mundo inteiro demonstra. Como pode um soluço na economia dos nossos "amigos" do norte causar tanto rebuliço no mundo afora? Quer dizer que se os caras forem para o buraco, eles arrastam o mundo com eles? Para pensar, não?

O perigo de uma recessão generalizada pode minar esforços de países como nossa pátria amada salve, salve em se tornar uma nova potência, porque convenhamos que o Brasil não está tão ruim das pernas. Mas se esse fantasma estender sua sombra para nosso continente, nossas indústrias vão ter que frear a produção, levando a um aumento de preços, alta da taxa de juros e inflação. Tá certo que posso estar falando besteira, pois não sou um expert em economia.

Agora vem a grande questão: ajudar os Estados Unidos a se reerguer ou jogá-los de vez no abismo do esquecimento? Uma chance como essa pode não aparecer duas vezes (que maldade, não?).

Acredito que algumas mudanças nas políticas econômicas e comerciais de todo o mundo se fazem necessárias frente a um problema que afetará a todos. Por que não dar mais espaço àqueles que tem capacidade? O Mercosul está aí para provar que podemos ser ruins, mas pelo menos estamos tentando melhorar. Talvez a alteração de algumas rotas comerciais e quebra de algumas barreiras ajude a todos. Já passou o tempo do protecionismo econômico e se queremos realmente uma economia globalizada, que todos tenham direitos iguais de comércio.

Quanto ao Brasil, precisamos aprender a negociar. Uma nação com a riqueza que tem exportar matéria prima e importar industrializado é o fim da picada. Para crescer é necessário investir AQUI, não lá fora (aprende lulinha), nem inventar estatais para aumentar as já gordas e cheias tetas do governo.

Na minha humilde opinião, já foi o tempo da grande potência: todo grande império nasce, cresce, atinge seu auge e despenca, oferecendo espaço para outros. Assim é o ciclo da história. Abram alas para os próximos.