Olá novamente,
Estou na primeira semana com meu novo brinquedinho, um Qtek 9090, e vou aproveitar para escrever um pouco sobre mobilidade.
Para mim não existe preço que pague o benefício de levar meus arquivos, trabalhos, projetos, etc., para todos os lugares. Essa dádiva que a cada dia evolui mais permite permanecer "in touch" o tempo todo, seja pelo celular, notebook, pda ou qualquer outro dispositivo móvel.
Para pessoas que não tem tanto tempo de parar em casa e usar o PC, dispositivos móveis são uma ótima opção, até porque o custo vem reduzindo drasticamente de uns tempos pra cá. Fora a facilidade de continuar um projeto em qualquer lugar, parar num cyber café, plugar o notebook e pôr a "mão na massa" naquele difícilimo projeto sem perder o fio da meada.
Sem contar a tecnologia desses brinquedinhos. Os dispositivos estão chegando na escala nanométrica e prometem ficar cada vez menores (porque será que todos do meio tecnológico tem síndrome minimalista?) e melhores.
Ah, não nos esqueçamos dos ramos de trabalho. Cada vez mais aumenta a procura para desenvolvimento de aplicações mobile, soluções de conectividade, etc.
As opções para estar conectado tornam bem interessante o uso de um dispositivo móvel. Opções como GPRS (não tão bom, mas quebra um galho) e EDGE permitem estar online o tempo todo e por um custo até razoável.
Bem, vou parar por aqui e pra vocês fica a dica: stay in touch and keep walking!!!
Até
sexta-feira, 25 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
BPO - Até onde é possível?
Esse dias recebi a última edição da Info Corporate e me deparei com mais uma sigla para a sopa de letrinhas de TI: BPO.
BPO significa Business Process Outsourcing (algo como Terceirização de processos de negócio).
Pela tradução já começaram a aparecer inúmeros questionamentos e ressalvas da minha parte.
Imaginem vocês, donos de empresas, terceirizando processos críticos da sua empresa, como contas a receber, crm ou até mesmo produção? Não sei se sou antiquado demais mas venho de um tempo onde a empresa tinha que "rebolar" para administrar a si mesma.
Tá certo que se alguém sabe mais que você em algum setor, não custa nada pedir uma consultoriazinha para colocar o trem nos trilhos novamente mas entregar o processo inteiro para outro?
A área de TI já passou por outras fases de terceirização, como terceirização de hardware, datacenters, etc, e de processos menos críticos, como help desk e suporte (o nome Atento lembra alguma coisa?) mas a terceirização de processos críticos é quase como admitir que não se é capaz de tocar a própria empresa e de que outros façam aquilo que não conseguimos. Nesse caso, não seria melhor uma fusão?
Sei que é muito díficil às vezes implantar padrões internacionais, como ITIL, PMI, CMMI, etc, e que as contínuas tentativas costumam gerar frustrações irreparáveis e a desistência de adotar padrões de qualidade. Nisso sem dúvida o BPO ajuda, pois seu "parceiro" terá essas certificações e poderá prover um serviço com qualidade comprovada (imagino, claro). Mas existe o outro lado da história, onde o "parceiro" pode não trazer os resultados esperados e você pode ser obrigado a trazer o setor terceirizado para dentro de sua organização novamente. Nesse caso, o caos será completo, pois se não conseguia-se administrar antes, agora, totalmente desprevenido, será impossível.
Existem casos de sucesso utilizando essa nova prática, mas ainda apoio a capacidade organizacional de manter as coisas críticas coesas e bem planejadas, de forma a se ter o maior controle possível sobre elas.
Help desk é terceirizável, mas seu faturamento? Sei não...
E só para terminar, o BPO esbarra num fator totalmente inerente ao meio organizacional: PESSOAS!!! Se o controle de dados confidenciais dentro da empresa já é difícil, imagina com sua base de dados todinha na mão de um "estranho"?
Sempre existirão pessoas mal-intencionadas capazes de transformar uma idéia aparentemente inocente numa arma de destruição em massa.
Até a próxima
BPO significa Business Process Outsourcing (algo como Terceirização de processos de negócio).
Pela tradução já começaram a aparecer inúmeros questionamentos e ressalvas da minha parte.
Imaginem vocês, donos de empresas, terceirizando processos críticos da sua empresa, como contas a receber, crm ou até mesmo produção? Não sei se sou antiquado demais mas venho de um tempo onde a empresa tinha que "rebolar" para administrar a si mesma.
Tá certo que se alguém sabe mais que você em algum setor, não custa nada pedir uma consultoriazinha para colocar o trem nos trilhos novamente mas entregar o processo inteiro para outro?
A área de TI já passou por outras fases de terceirização, como terceirização de hardware, datacenters, etc, e de processos menos críticos, como help desk e suporte (o nome Atento lembra alguma coisa?) mas a terceirização de processos críticos é quase como admitir que não se é capaz de tocar a própria empresa e de que outros façam aquilo que não conseguimos. Nesse caso, não seria melhor uma fusão?
Sei que é muito díficil às vezes implantar padrões internacionais, como ITIL, PMI, CMMI, etc, e que as contínuas tentativas costumam gerar frustrações irreparáveis e a desistência de adotar padrões de qualidade. Nisso sem dúvida o BPO ajuda, pois seu "parceiro" terá essas certificações e poderá prover um serviço com qualidade comprovada (imagino, claro). Mas existe o outro lado da história, onde o "parceiro" pode não trazer os resultados esperados e você pode ser obrigado a trazer o setor terceirizado para dentro de sua organização novamente. Nesse caso, o caos será completo, pois se não conseguia-se administrar antes, agora, totalmente desprevenido, será impossível.
Existem casos de sucesso utilizando essa nova prática, mas ainda apoio a capacidade organizacional de manter as coisas críticas coesas e bem planejadas, de forma a se ter o maior controle possível sobre elas.
Help desk é terceirizável, mas seu faturamento? Sei não...
E só para terminar, o BPO esbarra num fator totalmente inerente ao meio organizacional: PESSOAS!!! Se o controle de dados confidenciais dentro da empresa já é difícil, imagina com sua base de dados todinha na mão de um "estranho"?
Sempre existirão pessoas mal-intencionadas capazes de transformar uma idéia aparentemente inocente numa arma de destruição em massa.
Até a próxima
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